quinta-feira, 13 de agosto de 2009

And When the Sky was Opened

O tédio de domingo passou, estamos numa bela quinta-feira. O dia foi de céu de brigadeiro: apesar de preferir imensamente os dias chuvosos, devo reconhecer que apreciei muito a manhã azul.
Acordei no dia de hoje pensando nos eventos secretos dos céus... porque na noite de ontem assisti a um maravilhoso episódio do Twilight Zone (o original), "And When the Sky was Opened" (1959).
A história e o desenrolar de todo o episódio são simples. O enredo, baseado num conto de Richard Matheson (autor de Eu sou a Lenda), trata de três oficiais do exército que, ao voltarem de uma missão espacial, vão, um a um, deixando de existir - é isto, posto de modo bastante sucinto. Não direi nada mais. Vejam!
Sem as frescuras pretensiosas de certo tipo de cinema a que alguns, com baba ranhosa na boca, chamam de "cult", "And When the Sky was Opened" é muito efetivo. A situação pela qual passam os amigos - que, pouco antes de nunca terem existido (!), têm a plena e enlouquecedora consciência de que vão desaparecer - é assustadora. A narrativa desse inusitado desaparecimento é muito clean: parece até teatro (tirando os exageros necessários a essa arte) na TV. Vai direto ao ponto, sem firulas. E convence.

A cara de Jim Hutton disse tudo...


Paro por aqui, porque além de pouco inspirada - ainda! - preciso pensar no jantar (er... mas é verdade!). Não deixem de assistir: não há desculpa, é muito fácil baixá-lo pelo e-Mule. Todo cinéfilo amante do cinema fantástico e de horror que se preze deve ver não só este, mas todos os outros episódios do Twilight Zone - ao menos os originais do caríssimo Rod Serling (1924-1975), o criador dessa série rara.
E observem bem o céu que pode nos engolir no nada.

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